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Josiane Codental

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Doenças odontológicas

Sintomas de infecção no implante dentário

Sintomas de infecção no implante dentário

Considerado o padrão ouro na reposição de dentes perdidos, o implante dentário gera grande procura em clínicas odontológicas devido às suas vantagens. Entretanto, sua instalação e osseointegração estão suscetíveis a complicações decorrentes de múltiplos fatores. Portanto, compreender os sintomas de infecção no implante dentário necessita da abordagem correta do profissional para sua preservação.

Neste artigo, discorreremos acerca dos sintomas da infecção no implante dentário, além de dissertar sobre as causas mais prevalentes e o correto manejo clínico decorrentes desta complicação.

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Planejamento em implantodontia

Quando o paciente busca atendimento odontológico de modo a repor ausências dentárias, o dentista, em seu manejo clínico deve buscar o resultado mais efetivo e duradouro para tal reposição.

Assim sendo, a alternativa considerada padrão ouro nas reposições dentárias é o implante dentário, onde se introduz um parafuso na região da raiz ausente.

Após determinar a opção de reabilitação do elemento perdido, o dentista deve partir para a correta anamnese e avaliação das condições bucais do paciente.

Deste modo, o implantodontista avalia via exame clínico e exames complementares os seguintes aspectos:

  • Estrutura óssea remanescente;
  • Proximidade com estruturas anatômicas circundantes;
  • Condição intra-óssea do dente que será extraído;
  • Doenças sistêmicas como Diabete, doença renal, doenças cardiovasculares, doenças ou disfunções de coagulação.

Exames Complementares

Para que o procedimento de instalação do implante dentário obtenha sucesso e para diminuir as chances de intercorrências, deve-se solicitar o maior número de exames possíveis.

Assim sendo, a tomografia computadorizada de feixe cônico é o exame por imagem mais indicado para avaliação prévia da instalação do implante.

A TCFC fornece imagens em 3D, além de fornecer a possibilidade de cálculos que determinam qual o formato do implante a ser instalado.

Além disso, qualifica a densidade óssea, diminuindo as chances de invasão de seio maxilar ou que o parafuso perfure e adentre o seio, por exemplo.

Entretanto, é comum o uso da radiografia panorâmica como exame de imagem no planejamento do implante.

Porém, por se tratar de uma imagem em 2D pode gerar sobreposições, além de não fornecer a angulação correta da região, configurando-se um grande risco de insucesso.

Além do exame radiográfico, que é de grande importância para diminuir inflamações no implante, deve ser realizado o pedido de exames laboratoriais a fim de minimizar danos.

O dentista deve avaliar os níveis séricos, dando devida atenção aos leucócitos e níveis de ferro no sangue.

Em suma, se os valores indicarem infecções ou níveis baixos de ferro no sangue, consequentemente as chances de inflamações no implante dentário aumentam.

Planejamento Reverso

Com o propósito de minimizar intercorrências operatórias e pós-operatórias, o planejamento reverso aliado a tecnologia, auxilia o dentista no sucesso implantar.

Isso se deve ao expressivo crescimento de modelos de implantes e seus conectores protéticos além da odontologia digital.

Especialmente a odontologia digital, favorece a confecção de guias cirúrgicos, confeccionando moldes para perfuração óssea precisa.

Contudo, mesmo diante de toda tecnologia e adequado manejo clínico com exames de imagem e exames clínicos, ainda há chances de inflamações no implante dentário.

Portanto, informar ao paciente das possibilidades de intercorrências além de apresentar e ter assinado o termo livre de consentimento esclarecido, resulta na boa comunicação entre profissional e paciente, mesmo diante de contratempos.

Inflamação no implante dentário.

Dentre as intercorrências existentes na instalação do implante dentário, considera-se assaz a inflamação no implante dentário.

Isso se deve a diversos fatores tanto no ato, quanto posteriormente a instalação deste implante, e por isso sua etiologia multifatorial deve ser investigada pelo dentista.

Além disso, apresenta sintomatologia, gerando desconforto ao paciente.

Sintomas de infecção no implante dentário.

Para intervir e sanar os efeitos da inflamação no implante dentário, o paciente deve relatar quais sintomas sente.

Dentre as possíveis irregularidades causadoras de problemas na adaptação do implante dentário, as características relatadas pelo paciente, bem como as características clínicas observadas em exame intraoral, conduzem ao diagnóstico de inflamação.

Portanto, os sintomas relatados pelo paciente são:

  • Dor ou desconforto ao redor do implante;
  • Vermelhidão na gengiva ou ao redor do implante;
  • Sangramento espontâneo ao redor do implante;
  • Mau hálito persistente;
  • Dificuldade de falar ou mastigar;
  • Mobilidade do implante;
  • Sinais de supuração, fístula ou abcesso na região.

Entretanto, em casos mais graves a inflamação pode se espalhar sistemicamente, porém estas condições são menos prevalentes, devendo ser encaminhadas para auxílio médico.

Analogamente a prejuízos sistêmicos, a inflamação no implante dentário pode causar a perda da função gerando parestesia transitória e permanente, além de lesões e danos a estruturas anatômicas locais.

Causas da Infecção no implante dentário

Com intuito de avaliar os sintomas da infecção no implante para um correto diagnóstico e tratamento deste, o dentista precisa avaliar as causas desta infecção.

Contudo, a infecção no implante dentário é multifatorial e a investigação para chegar a causa deve incluir às seguintes observações:

  • Falta de higiene bucal adequada deste paciente;
  • Doença periodontal existente neste paciente;
  • Traumas na área do implante;
  • Tabagismo e uso excessivo de álcool;
  • Doenças sistêmicas e suas interações no quadro de infecção;
  • Colocação inadequada do implante e
  • Material inadequado utilizado no implante e processo cirúrgico.

Tratamento para infecção em implantes dentários

O tratamento para a infecção no implante dentário deve incluir anti-inflamatório, antibióticos além de medicamentos para controle da dor e enxaguantes bucais a base de clorexidina.

A prescrição deve ser feita em 02 vias, com intuito de retenção e controle farmacêutico devido à prescrição de antibióticos.

Em princípio é importante questionar o paciente acerca de alergias medicamentosas, especialmente aos fármacos Dipirona (analgésico) e Penicilina (Antibiótico), pois são medicamentos indicados para este tratamento.

Além disso, a limpeza e irrigação da área ao redor do implante são necessários para remover tecidos infectados impedindo à sua disseminação.

Porém, em casos onde o manejo clínico é insatisfatório e a infecção persiste, a remoção do implante torna-se necessária para permitir o tratamento adequado da área infectada.

Prevalência de infecção no implante dentário

Apesar de incomum, a prevalência de infecção no implante dentário é variável e multifatorial.

Antes de mais nada se necessita avaliar a habilidade prática do implantodontista, além dos materiais, técnica cirúrgica e materiais usados para instalação do implante.

Ademais a higiene, hábitos e cuidados do paciente influenciam no surgimento da infecção após a instalação do implante gerando complicações.

Em síntese, estudos científicos sugerem que a taxa de infecção em implantes dentários varia de 1% a 15% dependendo destes fatores.

Por fim, a importância dos critérios clínicos minuciosos com a correta prescrição de exames, tanto de imagem quanto laboratoriais, associados ao planejamento adequado às similaridades do paciente diminui exponencialmente a porcentagem de erros neste procedimento.

Portanto, tratar com simplicidade a instalação do implante ósseo no paciente aumenta as chances de complicações posteriores tanto para a saúde do paciente quanto para os investimentos do profissional e qualidade de trabalho demonstrada deste.

Além de gerar maior tempo clínico de tratamento deste paciente para alta de saúde e qualidade de trabalho adequadas.

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