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Josiane Codental

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Tratamentos odontológicos

Anestesiologia odontológica: como aplicá-la na sua prática clínica.

anestesiologia odontológica

Quando se trata da rotina odontológica, o medo que o paciente tem da dor se faz presente diariamente, causando ansiedade. Dessa forma, a anestesiologia odontológica é uma grande aliada, possibilitando controle de dor e facilidade de execução mesmo do mais simples dos procedimentos.

Ainda que se pense apenas em anestesia local, quando se fala em anestesiologia odontológica se abre um leque de possibilidades.

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Conforme o avanço tecnológico na área da saúde avança, mais opções de anestésicos surgem no mercado odontológico. Portanto, podem se utilizar de maneira individual ou de maneira combinada para potencialização do seu efeito.

Para que o procedimento seja realizado de forma segura e perfeitamente sucedido, o dentista precisa conhecer a fundo as aplicações e indicações de cada técnica anestésica. Portanto, é importante realizar uma anamnese detalhada não somente odontológica, como de estado de saúde geral do paciente para garantir o planejamento ideal para cada caso.

Para escolher o tipo ideal de anestesia odontológica para cada situação, devem se considerar fatores como condição de saúde, idade e peso do paciente, duração do procedimento e possíveis reações alérgicas que o paciente possa apresentar a cada anestésico.

Quais são os tipos de anestesiologia odontológica?

Existem atualmente três tipos principais de anestesia em odontologia: local, sedação e geral. Cada uma delas possui usos específicos.

Anestesia local

A técnica de odontologia local é a mais aplicada durante a prática clínica e é mais comum para procedimentos mais simples, realizados em menor tempo. O objetivo da anestesia local é inibir de forma reversível a condução nervosa em determinadas regiões da cavidade bucal. Dessa forma, o paciente se mantém consciente e capaz de se comunicar, tendo apenas analgesia da área pretendida, este efeito pode durar de 30 minutos a 60 minutos.

Os principais anestésicos locais são a articaína, bupivacaína, prilocaína, lidocaína e mepvacaína, podendo estar ou não associados ao uso de vasoconstritores. A lidocaína é o anestésico com melhor indicação, utilizada nos atendimentos pediátricos, de gestantes, diabéticos, asmáticos e hipertensos compensados sem maiores complicações.

Em gestantes é contraindicado o uso de mepivacaína e prilocaína. Isto posto, a prilocaína também sendo contraindicada para uso em pacientes asmáticos.

A anestesia local também pode ser realizada por meio de anestesia tópica, sendo aplicada por meio de géis e aerossóis. Entretanto, não é uma técnica anestésica dolorosa. Por apresentar menor efeito e duração, ela é mais comumente utilizada como técnica complementar, para posterior aplicação de anestesia infiltrativa.

Sedação

A sedação é a técnica mais indicada para controle de pacientes que possuem crises de ansiedade durante realização de procedimentos odontológicos. Além da sensação de relaxamento, esta técnica também permite controle de dor.

A sedação pode ser leve, moderada ou profunda e administrada por via oral, inalatória, intramuscular ou intravenosa. Dessa maneira, as substâncias mais utilizadas para sedação são o diazepam, midazolam, propofol e óxido nitroso.

Anestesia Geral

indica-se a anestesia geral para procedimentos demorados e complexos. Durante o procedimento o paciente perde completamente os sentidos, sensibilidade e reflexos do corpo, para passar pelo procedimento cirúrgico sem sentir dor ou desconforto.

O procedimento de anestesia geral também é indicado para pacientes que possuam ansiedade em procedimentos ambulatoriais, mas que por alguma razão não possuam indicação para sedação, como pacientes mentalmente incapacitados.

Neste caso, o dentista conta com auxílio de médico anestesiologista, responsável pelo procedimento de anestesia.

Como escolher a técnica indicada corretamente?

Ao optar pela técnica de anestesia odontológica, o dentista deve levar em consideração a necessidade de controle de dor, a duração do procedimento e até mesmo o desenrolar do pós-operatório.

Se durante a anamnese for constatado que o paciente não possui nenhum problema de saúde ou restrições, o próximo ponto é considerar o período em que deve haver controle de dor. Em situações onde o período de controle de dor pode ser curto, há indicação de uso de anestesia local com mepivacaína 3% sem vasoconstritor, pois pode promover anestesia por cerca de 20 minutos.

Crianças e pacientes com limitações mentais também não devem se submeter a anestesias de longa duração, uma vez que eles possuem possibilidade de automutilação durante o período de anestesia. Dessa forma, deve-se avaliar as possibilidades individualmente para cada caso.

Anestesia sem agulha?

Avanços significativos têm ocorrido no campo dos tratamentos odontológicos, tornando procedimentos mais simples, menos dolorosos e menos invasivos. Uma nova alternativa segura e eficiente tem sido amplamente adotada em consultórios e clínicas odontológicas, trazendo inúmeras vantagens para os pacientes. Essa opção é a anestesia sem agulha, que está revolucionando o cenário dos procedimentos odontológicos.

A anestesiologia odontológica sem agulha surge como uma alternativa viável e eficaz para aqueles que têm receio de agulhas ou apresentam restrições à aplicação convencional. Sendo assim, utiliza-se essa técnica em uma variedade de tratamentos odontológicos, como obturações, tratamentos de canal, restaurações e cirurgias bucais, incluindo a extração de sisos.

A aplicação da anestesia sem agulha é realizada por meio de pressão, introduzindo o anestésico no tecido via um pequeno orifício de apenas 0,15 mm, em contraste com o método tradicional que utiliza agulhas de 0,39 mm. O anestésico é pulverizado, permitindo sua distribuição uniforme na região, evitando danos aos nervos, vasos sanguíneos e tecidos.

Essa técnica apresenta diversos benefícios em relação à anestesia tradicional, sendo praticamente indolor. Alguns dos principais benefícios incluem a facilidade na aplicação e assepsia, baixa incidência de efeitos colaterais, distribuição e absorção mais rápidas do anestésico, maior precisão na aplicação, bloqueio mais eficiente da dor, preservação dos tecidos da gengiva e bochechas, redução de casos de parestesia.

De forma geral, esta técnica não possui contraindicações, prometendo ser o futuro da anestesia odontológica.

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