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Josiane Codental

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Doenças odontológicas

Cárie dentária: tudo o que precisa saber sobre!

carie dentária

Cárie dentária é um termo derivado do latim, utilizado para descrever “buracos no dente”. Atualmente, se considera a doença odontológica que mais atinge as pessoas ao redor de todo o mundo, mas principalmente em locais com menores condições socioeconômicas.

Por ser uma patologia muito comum nos consultórios, se faz importante os conhecimentos profundos sobre. Logo, este artigo trará o que é, quais os tipos, sintomas, tratamentos e diagnósticos. 

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O que é cárie dentária? 

A cárie dentária é uma doença formada quando espécies de bactérias, como a denominada Streptococcus mutans, se acumulam na boca e ao se alimentarem de açúcares formam ácidos que começam corroer a cavidade oral. Com isso, acontece um desequilíbrio entre a desmineralização e mineralização dos dentes, causando os sinais e sintomas da cárie. 

Essa é uma patologia de origem multifatorial e geralmente não se associa a somente um fator, e sim a vários em conjunto, como: alta ingestão de açúcar, pH baixo, redução do fluxo salivar, fatores genéticos, falta de fluorterapia e também fatores socioeconômicos.  

Como saber se a cárie é grave? 

Uma cárie não tratada acaba progredindo, atingindo a polpa do dente, local em que estão os nervos e vasos sanguíneos. Como consequência, além de fortes dores e até febre, pode desencadear graves complicações, como infecções, e até mesmo necessidade de extração do dente e utilização de próteses dentárias. 

Para saber se a cárie é grave, ou seja, já está atingindo a poupa do dente, primeiramente o profissional deve avaliar os sintomas relatados pelo paciente. Nesse caso, diferentemente de quando a lesão continua superficial na dentina e a dor surge com estímulos, como na ingestão de gelados, a dor é espontânea e repentina.

Após entender os sintomas, o profissional fará uma avaliação, avaliando a cor da lesão e seu aspecto, podendo inserir instrumentos finos na cavidade, apresentando dor e profundidade da lesão. Mas o mais importante é o exame radiográfico, no qual conseguirá detectar a profundidade da cárie e, assim, sua gravidade. 

Sintomas de cárie dentária:

Por ter diferentes graus e tipos, os sintomas de cárie dentária podem variar, mas os mais comuns são:

  • dor ao ingerir alimentos gelados, quentes, muito doces
  • dor intensa repentina
  • febre
  • mau hálito ou gosto ruim na boca, muito comum em dentes já com tratamento de canal
  • manchas nos dentes (claras ou escuras)
  • inchaço nas gengivas

Portanto, quando o paciente relata um ou mais dos sintomas durante a anamnese, ou consulta, podem ser um indicativo da presença de cárie. 

Tipos de cárie dentária:

Identificar o tipo de cárie dentária é indispensável, uma vez que esse diagnóstico será importante para um tratamento correto. Sendo assim, um bom profissional tem que saber as principais diferenças entre os tipos de cárie, sendo elas:

Lesões em esmaltes:

As famosas manchas brancas nos dentes têm um diagnóstico difícil, pois podem ser confundidas com fluorose dentária, hipomineralização molar-incisivo (HMI) e até mesmo com restaurações em resinas antigas ou mais claras. Além disso, poucas pessoas sabem que o surgimento de manchas brancas podem indicar o início de uma cárie, não procurando profissionais, favorecendo a evolução do quadro. 

Essa lesão pode ser ativa ou inativa

Na primeira opção a cor fica esbranquiçada com a superfície opaca, e se faz muito importante o controle e prevenção, para que a lesão não afete a dentina, sendo mais invasiva. 

Já no caso da lesão inativa, apesar de também ter uma cor esbranquiçada, ela tem uma característica mais brilhante e mais lisa e é mais frequente em crianças, tanto nos dentes anteriores ou posteriores. 

Para ambas as estratégias de controle são parecidas, sendo importante a orientação em relação a correta higienização bucal, uso de fio dental e a uma alimentação equilibrada. 

Lesões de dentina: 

As lesões em dentinas tem a aparência da clássica de quando se pensa em cárie dentária, se caracterizando pelos pontinhos pretos e amarronzados no dente. Assim como as em esmalte também se classificam em ativa e inativa

A lesão ativa tem cor amarelada ou amarronzada e na apalpação se caracteriza pelo aspecto mole. O tratamento deve ser feito com muito cuidado para que a lesão não afete a poupa, sendo muito importante o exame radiográfico. 

Por último, a lesão em dentina inativa é mais comum que a ativa, apresenta um tom mais escuro e um aspecto mais endurecido. 

Tratamento: 

O tratamento dessa doença vem se atualizando nos últimos anos e varia conforme a gravidade da lesão. 

Quando ainda em estágio inicial, ou seja, ainda não aconteceu o rompimento do esmalte dental, exitem propostas de tratamentos não invasivos, micro invasivo e minimamente invasivos. Dito isso, não invasivos são aqueles em que não se toca na superfície, como uso de cariostático. Porém, existe também a opção de retirar a lesão com a caneta de alta rotação, seguida por uma reconstrução em resina.

Pensando na evolução da lesão, quando já aconteceu o rompimento do esmalte e atingiu a dentina, o tratamento recomendado é a remoção, que pode ser com uso de anestésicos ou não, seguida da reconstrução em amálgama, resina ou porcelana, mas a resina ainda é a opção mais utilizada.

Por fim, quando em estágios avançados, já com lesões profundas, se faz necessário uma avaliação da vitalidade pulpar, não sendo necessário o canal em todos os casos. O dentista pode realizar uma restauração provisória, e, caso em 15 dias a dor do paciente melhore, significa que a inflamação da polpa foi reversível, não sendo necessário o tratamento de canal, somente a restauração definitiva, sendo a melhor em porcelana. Já quando a dor não melhora ou ao retirar a cárie o dentista se deparar com sangue, significa que a lesão já está muito profunda, sendo necessário encaminhá-lo para o dentista especializado em tratamento de canal

5 estágios da cárie dentária

São cinco os estágios da cárie, devendo o dentista reconhecer cada passo para agir assim que o problema surge. Sendo assim, os estágios da cárie dentária são:

1° estágio: surgimento de manchas brancas nos dentes

Os 5 estágios das cáries se diferem muito em extensão, gravidade, prognóstico e tratamento. No início da cárie é comum o surgimento de tártaro e placa bacteriana, sendo as lesões de cárie dentária, identificadas inicialmente por um pequeno sinal nos dentes, sendo afetado apenas o esmalte dental, possuindo o aspecto de uma mancha branca.

2° estágio: avanço da lesão no dente e possibilidade de surgimento de mancha marrom no esmalte dentário

Nessa segunda fase, a infecção ainda não está profunda, sendo possível sobre sua remoção em consultório odontológico, de uma maneira não invasiva. Sendo assim, nessa fase começa surgir uma lesão cavitada na superfície do dente, ou uma mancha marrom escura no esmalte dentário.

O tratamento é restaurador, indolor e pouco invasivo.

3° estágio: comprometimento da dentina

Em casos onde o problema não é tratado inicialmente, ocorre a progressão da cárie, atingindo a dentina. Portando, nesse estágio o paciente irá se queixar de dor, sendo a sensibilidade dentinária comum nesses casos.

Nesses casos, é necessário orientar o paciente correta higiene oral e efetuar o tratamento adequado para o caso.

4° estágio: aproximação da cárie da polpa dentária

Com o avanço da cárie dentária ocorre a aproxima da polpa do dente, gerando aumento da dor ao paciente. Sendo assim, o paciente relata dor, incomodo ao se alimentar e ingerir líquidos e o tratamento se torna mais complexo, sendo necessário a realização de um canal.

5° estágio: Abscesso

O abscesso dentário é o resultado do agravamento da cárie, sendo uma infecção profunda que resulta em dor de dente aguda e constante ao paciente.

Nesse caso é necessário cuidado e atenção com o paciente, uma vez que a evolução desses casos pode ser perigosa a saúde do paciente.

Como evitar a cárie?

Tão importante ou mais que o tratamento, estão as formas de evitar o surgimento da cárie. Para isso, é válido que o profissional pontue alguns cuidados, como:

  • ingestão equilibrada de alimentos riscos em açúcar
  • uso de fio dental uma vez ao dia
  • higiene com escovação ao mínimo 3 vezes ao dia utilizando produtos com flúor
  • uso de enxaguante bucal sem álcool

Além disso, se sabe que fatores genéticos podem interferir, portanto, mesmo com os cuidados mínimos, é importante a visita ao dentista regularmente. 

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